sábado, 8 de abril de 2017

QUAL O PAPEL DO EDUCADOR POPULAR FRENTE AS VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS?

Vamos começar nossa reflexão, trazendo presente alguns pensamentos do grande Educador Paulo Freire:
            “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
             “A educação não muda a sociedade. A educação muda as pessoas. As pessoas, sim mudam a sociedade”
             “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor.”
         “A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais.”
              “EDUCAR é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!”
O educador popular tem uma função essencial na educação popular como articulador e mediador do aprender e do ensinar.
A ação educativa que muda as pessoas deve envolver cada vez mais os sujeitos protagonistas da história para mudar e melhorar a sociedade e o mundo.
Neste sentido as relações interpessoais são de suma importância para o processo ensino-aprendizagem, tendo presente a elaboração, implementação e avaliação de Projetos Sociais e Culturais.
Devemos visar uma educação da prática libertadora que traga segurança e qualidade para o ensino.
O educador popular deve estar sempre aberto ao diálogo, percebendo, sentindo e vivendo que a “educação modela as almas e recria os corações.”
Para isso, o educador popular deve ter princípios claros, objetivos, diretos, seguros e firmas para que o EDUCAR possa de fato impregnar de sentido o que fazemos.
O educador popular deve ser um bom articulador e mediador das práticas pedagógicas. Articulador para exercer a liderança e articulação em torno dos sujeitos, estabelecendo conexões com a teoria e a prática educativa. Ser um bom mediador mais das práticas do que das teorias, por isso, sem planejar as ações a partir da experiência, da vivência e do testemunho de visa não será possível o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
Ser um bom sistematizador das ideias e da defesa da vida e dos direitos humanos com o foco de compromisso com as grandes causas ambientais e da humanidade para a Vida e para a Cultura da Paz.
Com base nesses critérios o educador popular contribuirá para a transformação das mudanças sociais, sempre mantendo boa relação profissional e acima de tudo como pessoa humana. Além de ser um excelente profissional ser um bom ser humano, tendo autonomia e independência sem perder de vista o trabalho coletivo.










Prof. Paulo David Oliveira Silva.
CAXIAS DO MARANHÃO




Caxias (MA), 08 de fevereiro de 2017

ANIVERSÁRIO DA ESCOLA: 10 ANOS DE FUNDAÇÃO

PROJETO:
ANIVERSÁRIO DA ESCOLA


A Escola é uma instituição que tem o encargo e missão de educar e ensinar, garantir acessibilidade e o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões.
A educação tem nesse cenário papel fundamental. Sendo a escola o espaço na qual se deve favorecer o acesso ao conhecimento e sua utilização no exercício da cidadania.
A Escola Municipal Antenor Gomes Viana Júnior está nesse ano de 2017 completando 10 Anos. Sua função social é garantir uma educação de qualidade e possibilitar aos sujeitos enquanto cidadãos a inserção social.
Valorizada na comunidade como instrumento de apropriação do saber, contribui significativamente na eliminação da seletividade e exclusão social.
Desta forma comemorar 10 Anos é um feito e de extrema importância, pois a escola é o local que para crianças, adolescentes, jovens e adultos é para a vida.
A comemoração justifica-se pela necessidade de mostrar a comunidade o valor das ações promovidas por essa Casa Comum e Educativa.

“EDUCAR não é ensinar, EDUCAR é ensinar a pensar”.
(Rubens Alves)
Viva a Família Antenor Gomes Viana Júnior!


HISTÓRICO                                      
A E.M Antenor Gomes Viana Júnior, situada à Avenida Santos Dumont, S/N, Bairro Seriema, é mantida pela Prefeitura Municipal de Caxias - MA, pertencendo assim ao Sistema Municipal de Educação, fundamentada na Constituição vigente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, e outros dispositivos legais, respeitadas as diretrizes regimentais aqui estabelecidas.
A E.M Antenor Gomes Viana Júnior, tem como lema: “Unidos pela Educação”, por compreender que a educação de qualidade é real, inclusiva e disponível no âmbito global por aqueles que são e/ou procuram ser compromissados com o que faz ou se propõe a fazer mantendo a união e a unidade.
- Fundada em 27 de março de 2007 e em 2017 Jubileu de 10 Anos.

OBJETIVOS
GERAL:
Comemorar 10º Aniversário de fundação da Escola Municipal Antenor Gomes Viana Júnior e sua contribuição educativa para a comunidade local do bairro Seriema e Adjacências no que diz respeito a sua vital importância para garantir uma educação de qualidade e exercício da cidadania.

                                  10 ANOS  - “UNIDOS PELA EDUCAÇÃO”


 
 



ESPECÍFICOS:
Visibilizar a importância da escola para a comunidade local;
Resgatar o civismo e o amor pela escola e pela educação;
Destacar com reflexão o lema da escola: “Unidos pela Educação”;
Realizar oficina de poema e poesias;
Lançar Projetos Pedagógicos Educacionais;
Criar Hino Escolar;
Socializar as experiências dos diferentes grupos de trabalho da escola juntamente com a comunidade escolar;
Oportunizar à comunidade escolar o estreitamento de laços de valorização pelos 10 Anos de História da E.M Antenor Gomes Viana Júnior na formação intelectual, cívica e cidadã dos seus educandos, bem como o compromisso com a transformação social.


A EDUCAÇÃO modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais”.

(Paulo Freire)

EDUCAÇÃO - COLETÂNEA DE TEXTOS DO PROF. MÁRIO SERGIO CORTELLA

COLETÂNEA

            Temos aqui uma COLEÇÃO DE TEXTOS DO PROF. MÁRIO SERGIO CORTELLA para nossa reflexão e ação pedagógica
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 1.    EDUCAÇÃO X  ESCOLARIZAÇÃO – MÁRIO SERGIO CORTELLA
Educar é muito mais que escolarizar, porque segundo o dicionário de língua portuguesa, educação signifca instrução e cortesia e não necessariamente escolarizar como se tem pensado, daí que no quotidiano é frequente ouvir a seguinte frase: “xiii…, fulano nem parece que estudou porque tem atitudes de uma pessoa grunha, guindza e baixa (inculta) ”. O que acontece é que a instrução e a cortesia no meu entender são apriores a escolarização, e como tal elas é que preparam as pessoas para oporvir.
A educação ocorre nas mais diversas instituições porque a escola não é o lugar soberano onde ensina-se ao homem a viver em sociedade, uma vez que a educação em termos gerais visa inserir o homem em sociedade, fazê-lo útil e reconhecido por ela. Os ritos de iniciação, as escolas de futebol, os clubes desportivos e outras instituições de socialização têm a tarefa de educar.

2.  RESENHA: EDUCAÇÃO, ESCOLA E DOCÊNCIA DE MARIO SERGIO CORTELLA


Mario Sergio Cortella, o filósofo e escritor muito querido por muitos profissionais da Educação. Educação, Escola e Docência - Novos tempos, novas atitudes é um livro bem interessante para nos situarmos no que deve ser a escola do século XXI, esta na qual estamos trabalhando. Boa leitura!
Educação, Escola e Docência - Novos Tempos, Novas Atitudes é bem recente. A edição é de 2014 então traz pensamentos e colocações bem atuais. Com uma linguagem bem leve, simples e muito acessível é possível deslanchar na leitura refletindo bastante. O livro é dividido em treze capítulos além da Introdução e Conclusão.
            Cortella não faz deste livro um artigo acadêmico, uma tese de mestrado ou qualquer outro texto de divulgação científica. É leve. Como se em uma aula faz comparações com situações do cotidiano, simula diálogos e entre outras coisas que chama o leitor para perto.
            No início do livro o autor coloca situações problemas que a escola vive hoje: os diversos momentos graves, os conflitos das gerações, as "queixas pedagógicas" dos professores e mais alguns desafios pertinentes que assolam a carreira docente atual. Os momentos graves, Cortella sugere que sejam vistos como momentos grávidos, ou seja, apesar da gravidade a situação pode ser útil para o avanço, para o progresso. Momentos grávidos servem para aprendermos.
            Gosto muito dos trechos em que o filósofo traz os conceitos de Paciência histórica, Paciência pedagógica  e Paciência afetiva que segundo o próprio, eram conceitos bastantes insistidos pelo seu orientador Paulo Freire. Paciência histórica é uma habilidade de "saber ver o momento em que as coisas acontecem e observar se estão suficientemente maduras para serem mexidas",e por sua vez, paciência pedagógica "significa que a capacidade de observar que as pessoas tem processos distintos de aprendizagem e de ensino, que os alunos, os colegas de profissão vivem momentos diferentes". Paciência afetiva "é a capacidade de amorosidade que precisa o tempo todo cobrir qualquer ato pedagógico, de maneira que não se incorra na agressividade ou na ruptura do padrão de autonomia e liberdade que alguém carrega. Paciência afetiva é olhar a outra pessoa como outra pessoa e não como alguém estranho".
            Apesar de parecer meio clichê e cansar, talvez, os ouvidos de alguns profissionais da educação, estas palavras ainda devem ser ditas pois realmente é muito necessário que os educadores da atualidade tenham estas "paciências" em mente durante o trabalho.
            Cortella também faz uma figuração interessante dos professores. Ele mostra a figura do Professor Arrogante: aquele profissional que se coloca seguro demais, já sabe de tudo, conhece os melhores métodos, resistente à intervenções e formações no seu trabalho e que o que dá de errado em suas aulas são os alunos de agora porque os de antigamente não eram desta forma. Criando este arquétipo (muito presente em diversas escolas, devo confessar!), o escritor explica também a importância da Humildade pedagógica, ou seja, se entendemos que Educação é uma ciência humana e que lida com conhecimento e o conhecimento histórico-social está sempre propício a mudar, nós enquanto professores devemos saber que nossa formação nunca estará completa. Não vamos desperdiçar o que aprendemos, mas vamos agregar novos conhecimentos para aperfeiçoar nossa prática e melhor atender às demandas que temos agora.
Ao longo dos capítulos, várias questões evidentes de nossa sociedade são colocadas em jogo e relacionadas ao cotidiano escolar. Dos conflitos das gerações ao modelo de família e convivência social de hoje, Cortella vem fazendo-nos entender que a Educação não está perdida mas pede um arranjo maior de habilidades do professor. No entanto, a responsabilidade não é toda por conta dos docentes. A parceria entre família e escola é imprescindível. No capítulo 12, "Valores ensinados e a turma do Bem", o autor destaca muito bem a importância e relevância desta parceria.
E para encerrar, Mario Sergio conclui muito bem seu livro com algumas questões do tipo: hoje somos o presente construindo o passado do futuro. E qual passado estamos construindo para daqui a algumas décadas? Com uma mensagem positiva, encerra a obra fazendo-nos pensar bastante sobre nossa profissão. E realmente, qual tipo de referência seremos daqui a vinte anos? 

3.       COMO CONSTRUIR UMA CONVIVÊNCIA MAIS ÉTICA EM NOSSO DIA A DIA?

O filósofo e educador Mario Sergio Cortella lança o livro: Educação, Convivência e Ética – audácia e esperança! (Cortez Editora).

Em entrevista, Cortella aborda e cita exemplos do cotidiano para refletir sobre a ética e o seu importante papel na construção do nosso futuro. Suas reflexões, destinadas especialmente para pais, docentes e educadores, são carregadas de esperança e recusam o pessimismo: apontam para a necessidade de todos os setores da sociedade se comprometerem em construir uma vida coletiva melhor para todos.

Qual o papel da ética para a construção de uma sociedade mais justa?
Uma sociedade justa é aquela que é decente, isto é, aquela que não envergonha em quem nela vive, aquela em que não haja a prática do que apodrece a nossa convivência, aquela em que haja valores que elevem a nossa condição. Portanto, o papel da ética é, acima de tudo, proteger a nossa vitalidade: não só a da nossa vida humana, mas também a de todas as vidas relacionadas à nossa. Cuidar da ética é, enfim, cuidar de nossa própria vida.

Tendo em vista os novos tempos, para trabalhar a ética a escola precisa se reinventar?
Todos nós temos que nos reinventar o tempo todo, e a escola não pode se ausentar dessa tarefa. Nós lidamos na escola com vidas; e é importante entender que vida é processo, e processo é mudança. Um professor e uma professora que não se reinventam no cotidiano, podem não ter percebido o que a escola impõe como uma de suas exigências, que é a atualização: a escola não pode ficar anacrônica. Ela precisa estar atenta às questões contemporâneas e trazer do passado para a atualidade situações positivas que ainda sejam relevantes, deixando para trás aquilo que se tornou irrelevante.
Por isso, para que a escola trate do tema, é preciso compreender que a ética, sobretudo na Educação Básica, não é apenas uma disciplina. Pelo contrário, ela tem que ser uma presença constante em qualquer um dos componentes curriculares, e tem que fazer parte do projeto pedagógico da escola. É necessário que nos amparemos numa reflexão sobre ética, para que não nos descuidemos dela. Nessa hora, é preciso que a escola relembre que tal qual existe o “menor aprendiz”, nós, professores e professoras, somos os “maiores aprendizes”: continuamos a nossa vida toda, mesmo com mais idade, aprendendo a fazer o que tem que ser aprendido.

Compilação: Prof. Paulo David Oliveira Silva.

Abraços Pedagógicos


Prof. Paulo David Oliveira Silva    
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EJA - PROJETOS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS


Caxias, 08 de abril de 2017.