GESTORA PEDAGÓGICA FALA SOBRE FINAL DO ANO LETIVO EM CAXIAS MA
O ano letivo da rede municipal de Caxias encerra com chave de ouro, com seus 200 dias letivos, inúmeras atividades pedagógicas e extra curriculares, Projetos de Leituras aplicados nas escolas e Feirinhas da Gente, respeitando metas e objetivos do Plano Municipal de Educação, em consonância com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental; com base nos dispositivos constitucionais vigentes, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, respeitando as normas regimentais básicas já estabelecidas, bem como regedas por seu Regimento Interno elaborado por esta secretaria.
Somos sabedores que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, em seu artigo 24, inciso I, disciplina que “Art. 24. A Educação Básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver”; (...) e, quanto ao Ensino Fundamental, o art. 34 da LDB define que a “jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola”.
Existe no meio escolar ainda hoje discussões sobre atividades escolares, e/ou pedagógicas e extra curriculares. Entendemos que atividades extracurriculares oferecidas pelas escolas brasileiras são utilizadas para diversas finalidades, como despertar a criatividade e o talento nos estudantes e melhorar o desempenho em sala de aula. Para a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto, as atividades complementam e enriquecem a vivência acadêmica e favorecem o processo de formação.
Aprender um novo idioma, praticar uma nova modalidade esportiva, interagir com a música, teatro e dança, são atividades de grande importância para a formação do aluno e que aumentam a motivação diária e o desejo de aprender algo novo a cada dia. As atividades escolares e/ou pedagógicas são ferramentas formidáveis para complementar o ensino e aperfeiçoar habilidades, e, sempre acontecem no interior das escolas ou em eventos externos, exemplificando, a realização de excursões que ajudam a desenvolver a visão prática do aluno a partir do conteúdo apreendido em sala de aula, são boas opções para relacionar o conhecimento e a vivência. E, a efetivação do conteúdo apreendido em sala de aula.
O aluno passa mais tempo na escola aprendendo e crescendo de forma saudável. O mais importante é criar um ambiente de oportunidades, pois, como dizia o educador Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Podemos afirmar que quanto ao termo “atividade escolar” de que fala a lei, segundo o CNE, “se caracterizará por toda e qualquer programação incluída na proposta pedagógica da instituição, com frequência exigível e efetiva orientação por professores habilitados”. Em outro Parecer, o CNE salienta que é “mister enfatizar que esse cumprimento é um direito dos alunos”. Portanto, em nenhum momento, nossos alunos tiveram déficit de aulas, pelo contrário, nossos professores, se utilizam de todas as ferramentas necessárias para que os conteúdos apreendidos em sala, tornam-se práticos, vivenciando a sua praticidade.
Temos em nosso quadro de Professores: graduados, especialistas, mestres e doutores, porque esta Secretaria preocupa-se com o papel do professor que hoje não é só relacionado ao repasse de conteúdo em sala de aula, para os alunos apenas assimilarem, sem discutir ou questionar sobre essa dada informação, mas tem a função de mediar o seu conhecimento, com o conhecimento que os jovens alunos tem – desde que sejam relacionados ao assunto abordado em sala de aula.
Mesmo o quadro de Professores contratado, têm a formação exigido por Lei vigente, e, cabe ao professor promover o raciocínio lógico e a comparação, que foi dito pelo educador durante a aula, e como este aplicará fora dos muros da escola, integrando-os mais ativamente a sociedade.
O governo Fábio José Gentil Pereira Rosa, juntamente com nossa Secretária Municipal de Educação, Ciências e Tecnologias – SEMECT, Profª MsC. Ana Célia Pereira Damasceno de Macedo, respeitando todas as ações pedagógicas, encerram o ano letivo em novembro, iniciando a BUSCA ATIVA, Fora da escola não pode, que tem o intuito de resgatar todas as crianças, jovens, adultos e idosos ao universo escolar.
Algumas escolas que encerrarão o período letivo no final do mês de novembro, diferente de outras cujo calendário segue até 21 de dezembro, assim o farão tendo em vista a participação efetiva de professores e alunos nas atividades pedagógicas e extra curriculares, além de eventos da própria programação interna, face às necessidades e realidades sociais da comunidade escolar, como a execução de projetos interdisciplinares que geralmente ocorrem em sábados letivos.
O Busca Ativa ajuda os municípios a combaterem a exclusão escolar, desenvolvidas pela UNICEF, UNDIME, CONGEMAS e o Instituto TIM. A intenção é apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Por meio da Busca Ativa Escolar, municípios e estados terão dados concretos que possibilitarão planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que contribuam para a inclusão escolar.
Todos, Professores, vigias, zeladores, manipuladores de alimentos, Gestores escolares e coordenadores das escolas e da SEMECT participarão desse momento impar em nosso município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário